major eléctrico


sábado, junho 16, 2007
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Saídas #16.06.2007

HANNE HUKKELBERG: Lux, 15.06.2007
Concerto fantástico: Hanne Hukkelberg e os seus quatro músicos conseguiram o impensavél ao transporem na perfeição todas as frágeis costuras sonoras das canções de "Little Things" e "Rykestrasse 68". Arranjos meticulosos, explosões de energia, sulcos de silêncio, máquinas de escrever e bicicletas em palco, e a voz de Hanne sempre em arrebatadora forma olímpica. Terminou com Kinks, o que não foi nem bom nem mau.
BEASTIE BOYS: Aula Magna, 11.06.2007
Segunda noite, agora em forma de Gala, supostamente instrumental e trajada a rigor. Claro que não foi: acabou por ser o perfeito espelho para o concerto anterior - melhor sala, melhor som e melhor público só podiam fabricar um ambiente quente que se foi electrizando à medida que o fim se aproximava. Acabou tudo em apoteose com os BB a cederem com simpatia e muito (e perfeito) humor ao entusiasmo do público e a assumirem a mais crua das suas formações com "3 MCs and 1 DJ". Não podia deixar de ser um fantástico concerto.
BEASTIE BOYS: Oeiras Alive, 10.06.2007
E finalmente puderam todos respirar de alívio: os BB já estavam vistos. Hora e meia de adrenalina hip hop que agitou o público e algum soft jazz que adormeceu o público. Muitos temeram o pior para a noite seguinte da Aula Magna, mas hoje não houve, verdadeiramente, razões de queixa: foi muito bom, apesar da falta de surpresas.
WHITE STRIPES: Oeiras Alive, 09.06.2007
Podem arrastar a imagem de super duo e não precisarem de mais ninguém ou de mais sons ou de mais músicos, mas para um palco tão gigantesco como o do Oeiras Alive os White Stripes eram demasiado cartoon deles próprios. A música, claro, acabou por ir atrás desse choque de escalas. Ao lado, nos ecrãs, as imagens era apenas a preto e branco - parecia que estavamos condenados a ver uma pálida versão do que esperávamos. Na televisão, em directo, percebemos mais tarde que o ecrã anulava a dimensão e tornava tudo mais - ironicamente - real.