Compras 12.12.2006
Sun Yama «Subterranean Homesick Blues» 7" Trans/Statik 1982
Não tem o «Sub dub» que vem em «Your Secret's Safe With Us» mas tem o, er, original da versão de Sun Yama para «Subterranean Homesick Blues» de Dylan. Não se conhece outra edição de Sun Yama, este single está nos ouvidos desde uma cassete com um programa de rádio de Felix Kubin em 1999/2000, por aí. Pop electrónica exótica com duas vozes masculinas quase em tom Flying Lizards, muito longe do que se pensa quando se pensa em pop electrónica.
Monsoon «Ever So Lonely» 12" Mercury 1982
Foi um hit na época e agora aparece relacionado com os sets de Daniele Baldelli. Ritmo conduzido por tablas, beat electrónico, voz de Sheila Chandra soa 1000x melhor a 33 (talvez fosse isso que Baldelli fazia), de resto demasiado próxima de entoações celtas para soar bem a estes ouvidos. Não.
Cruisin' Gang «Chinatown» 12" Zyx 1984
Começa por soar a Frankie Goes To Hollywood, synths épicos, linha de baixo muito em cima, o instrumental é Italo vintage com apenas um toque oriental que não estraga o groove. O refrão também não envergonha, mas as outras vozes de cartoon pedem para ser cortadas dali para fora. Lado B é uma balada no lado inteiramente oposto ao Italo Disco, lembrando uma má comédia romântica de Hollywood filmada nos anos 80.
L.B. Bad «Touch Me, Touch Me!!» 12" United Sounds Of America 1989
Depois do grande «L.B. Says», segundo maxi de Lamont Booker na colecção. Chicago jack com voz sexy no tema-título, óptima linha de baixo e stabs orquestrais decentes; a versão «Touch Me, Hurt Me!!» utiliza breakbeats para mais rudeza e estraga tudo. No lado B, «New Age House» indica, pelo título, nada de bom, mas depois ouve-se e são 8'10" de prazer em crescendo a fazer lembrar algumas produções dos irmãos Burrell para a Nugroove. Jack, também, mas pelo lado Deep House. Soberbo, e Lamont Booker neste disco chama-se The Prince Of Dance Music com alguma razão.
New Musik «Anywhere» LP GTO 1981
O único álbum de New Musik que nunca tive (apenas «From A To B» e «Warp», ambos desgraçadamente vendidos a meio dos 80s) e, sem ouvir, encarado como um elo importante que afinal não é. A pop electrónica de New Musik era especial, atmosférica e fora do eixo neo-romântico de 81, e, apesar de algum drama e tensão em certas canções do álbum, como «They All Run After The Carving Knife» ou «Churches», não tem o carisma de «From A To B» (1980) nem a maturidade de «Warp» (82).
V/A «Best Of Disco» 2xLP Malligator 1978
Nudez na capa, título muito duvidoso e subtítulo em grande estilo francês («The Cerrone's Productions»), mas esta compilação de coisas produzidas por Cerrone contém temas que, deste lado, são agora clássicos instantâneos: «Generique» e «Phonic», retirados da banda sonora para «Brigade Mondaine», «La Nuit Pour Nous» (Cristal), «Tatoo Woman» (Kongas) e «Standing In The Rain» (Don Ray). Outras coisas menos felizes e um tema quase incrível («Disco Radio» de Five Letters), com vozes tratadas mas demasiado feliz para ter real peso. Max Berlin, com «Dream Disco», também não impressiona. Mas «Tatoo Woman», em estilo Barrabas, tem força para fazer correr muito suor, «Generique» parece «Mammagamma» de Alan Parsons cruzado com Goblin, «Phonic» tem quase a estranheza dos beats de Boris Midney e «Standing In The Rain» é apenas um irresistível tema Disco!
4 Comentários:
O From A to B dos New Musik comprei-o há dois anos, em CD, numa Cash Converters.
O Standing In The Rain do Don Ray é de facto irresistível...tenho-o numa compilação da BBE, o Disco Spectrum 2.
vi o LP do "From A to B" ontem numa loja de discos de Lisboa, a 3euritos só.
O meu pai queria saber que raio de música eu ouvia, e como eu tinha vergonha de explicar, um primo mais velho fez a seguinte descrição de New Musik: "é uma espécie de Beatles com Vangelis".
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