major eléctrico


sábado, outubro 07, 2006
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New School (5)



New School quando na verdade tudo soa old-school? Produtores de agora, sons antigos, quando a combinação resulta, resulta mesmo. Homenagem ao compromisso ideal em mais uma série de maxis:

JTC «Psychedelic Mindtrip/Sound Of Winedrinking» 12" Crème 2006
JTC «Pum Up The Planet» 12" Crème 2006
Tadd Mulinix outra vez, a esconder um pouco melhor o pseudónimo James T Cotton em JTC. Não só Chicago mental mas, em «Pum Up The Planet» chega a soar como James Ruskin em 1998. Desolado, pouco para dançar, mas vibrante e totalmente em sintonia com o espírito Global Darkness da Crème.
Africans With Mainframes «Mogadishu» 12" Crème 2006
Jamal Moss + Noleian Reusse assumem as raízes africanas desta música (Roland 808 = tambores) e dão às 4 faixas do maxi nomes de cidades e países africanos. Temas Jack em estado de graça, nunca bem Acid, circulares, desolados como as paisagens mas tensos como uma ameaça para chegar não se sabe de onde.
Tin Man «Keys Of Life Acid» 12" Keys Of Life 2006
Tin Man «Love Sex Acid» 12" Keys Of Life 2006
Acid correcto, sem desvios, limpo, a soar sentimental (na linha de «I Love Acid» de Luke Vibert) especialmente, claro, em «Love Sex Acid». Frankie Knuckles, Larry Heard e até Emmanuel Top são mais ou menos convocados neste exercício claro de nostalgia que deixa um sorriso sereno e os olhos virados para cima.
Redshape «Telefunk» 12" Styrax Leaves 2006
Detroit não pára de iluminar cabeças noutras terras, Redshape conserva o drama das produções mais grandiosas, Espaço, continentes por explorar em «The Playground» e,
mais próximo da Terra, ensinamentos de Carl Craig evidentes em faixas de «Telefunk», mais lentas e evolutivas. Não parece existir um pingo orgânico nestas produções, o que apenas reforça o conforto de se estar fora daqui.
Martin Buttrich «Full Clip/Programmer» 12" Planet E 2006
Produziu incontáveis discos de Timo Maas, alguns de Loco Dice e edita na Planet E de Carl Craig, mas mesmo que não se preste atenção a nada disso é possível chegar lá por conclusões próprias: provavelmente o melhor maxi de house em 2006. Tudo certo, evolutivo, estratégico, sem excessos.
Tony Allen «Moyege» 12" Honest Jons 2006
Remisturas de Mark Ernestus (Rhythm & Sound, Maurizio). No lado A acrescenta mais espaço ao som original, mantendo a voz e o feel geral de pop nigeriana, mas no lado B a mistura Disco Dub parece unir na perfeição as técnicas de Rhythm & Sound com o ambiente de Arthur Russell e passa a ser, efectivamente, a melhor cena disco-not-disco do ano? Sóbria e, ao mesmo tempo, incendiária, quando se deixam arder na cabeça os muitos minutos de duração.




2 Comentários:

em 1:06 da manhã, Blogger prozac disse...

Um sincero obrigado! adorei o disco dub da moyege, ainda só em pré escuta na juno, mas há-de vir!
sugiro jim noir- my patch (hot chip rmx), para almas pop e não só...
saudações
JP

 
em 6:26 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Major! sendo brotha Funkula o porta-voz oficial Tuga da Nação Uníssona do Groove, revelei a tua apreciação acerca daquele Planet-E funky joint a papa Craig (Funkulas main Mojo). Não precisas de me agradecer Major!A-áyght? Quando avistares brotha Funkula basta pagar uma cervejinha ao gajo.Preferencialmente Super Bock!Mas se for Carlsberg ou Guiness, tambem é muito bem vindo.

Resumindo e baralhando - Mojo ficou bastante contente ao ter conhecimento de tal apreciação de Major Electrico que faz juz ao novo funky joint da Planet-E. Word!

tchau tchau!beijinhos à prima!Funkula has spoken!

 

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