Max Turner: The Purple Pro
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Quando trouxemos Felix Kubin, Aavikko e Georg Odijk ao Café Luso (Bairro Alto, Lisboa) em 2000 não antecipámos a surpresa da noite: Max Turner estava na cidade, conhecia Kubin de Hamburgo e tinha um fantoche num grupo pouco conhecido na época, Puppetmastaz.
Max viajava com o fantoche e, no Luso, subiu ao palco para um rap e mais qualquer coisa. Sucesso. Em 2002, aproveitando uma estadia em Londres, ME investiga o Trash, o clube de Erol Alkan às segundas-feiras, na época a beneficiar do hype electro. Na sala de cima actuavam os Meteorites, e demorou um pedaço até perceber que um deles era Max Turner, vestido como uma anedota de cientista, a falar os seus raps sobre Espaço e o dia-a-dia mais banal. Fixe. Entre 2003 e 2004 Turner viveu em Lisboa, onde começou a esboçar «The Purple Pro», o seu primeiro álbum em nome próprio, depois de anos em colaboração com outros (Roccness nos Meteorites, Cristian Vogel e Jamie Lidell, Mocky, Schneider TM, Gonzales, Dwayne Sohdaberk, Matias Aguayo, Kubin e os Puppetmastaz, claro). «The Purple Pro» foi terminado em Estocolmo, retoma um personagem no álbum dos Meteorites, os raps são Turner clássico, quase sempre com a cabeça fora da Terra, melhorou nos beats, mais complexos, a interpretar livremente a ideia de hip hop.
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