major eléctrico


quinta-feira, maio 25, 2006
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Galeria Zé dos Bois 27.05.2006



Sábado, 27 de Maio, 23h

Galeria Zé dos Bois
Rua da Barroca, Bairro Alto, Lisboa

PAN SONIC
Fulcral nome da electrónica da última década, donos da Säkhö Recordings, têm vindo consistentemente a desconstruir, na estrutura, na acústica e na textura o som, para lá do ritmo e da harmonia.


MAJOR ELÉCTRICO
apresenta "A Coisa"

Major Eléctrico começa cedo para ninguém?
A ideia é o som já lá estar quando a primeira pessoa entrar.
Cedo significa 10 da noite.
Grande mantra cósmico, drone, ambiência profunda, sala de ruído, etc, nada de especial A NÃO SER que seja especial para quem ouve?
OU
Bruce Gilbert para as pessoas que passavam em frente ao seu concerto/instalação nos corredores estreitos do Museu do Crime (Viena, Áustria, 1999): "Move along, move along, there's nothing to see."

(press release ZdB)

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quarta-feira, maio 17, 2006
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Compras 16.05.2006

The Michael Zager Band «Let's All Chant» LP Orlador 1979
O single, há algum tempo, não tinha mostrado nada de bom a não ser um pequeno break no lado B, «Love Express». A mesma faixa, em versão LP, tem o break estendido e isso é fenomenal! O também longo break em «Soul To Soul» completa o par de motivos para ter este álbum. Este último redirecciona por completo a música, acrescenta-lhe velocidade, músculo e profundidade. O resto é Disco mais ou menos a metro e as quebras que existem são tão curtas que não dá para entusiasmar.
Chagrill's Gang «Rappers Delight» 7" Parlophone 19??
Zero referências na net, nem sequer descobri o ano deste disco (edição portuguesa), versão de «Rappers Delight» cantada - aparentemente - por brancos, musicalmente é próxima do original e até o nome do grupo é próximo de Sugarhill Gang, se dissermos as palavras depressa. A capa mostra uma disco dancer recortada numa mata onde o Sol rompe por entre as árvores. Parece ter a mesma versão de ambos os lados do single. Normal, mas estranho.
Lucio Battisti «Il Veliero» 12" RCA 1976
Battisti começou na produção cedo na década de 60, mas só em 69 se estreia como cantor no festival de San Remo. É-lhe atribuída uma revolução na pop italiana, algumas pérolas psicadélicas («Amore E Non Amore», de 71, foi reeditado em 2006 pela Water). «Il Veliero» foi um alvo favorito de re-edits e um improvável hit Disco movido por um baixo rítmico, inescapável, piano e arranjos de cordas emotivos mas não óbvios. Quase tudo se desmorona quando entra a voz, quase exactamente a meio. Começa o teste que divide a Humanidade e a primeira reacção é de repulsa. A segunda reacção também...
Jean Michel Jarre «Equinoxe» LP Polygram 1978
Mais um caso de apenas uns segundos no meio de muitos minutos. Como Vangelis, Jarre exala um certo charme de grandiloquência quando a música puramente electrónica parecia oferecer directamente o que o prog rock tinha de sugerir muito bem: Espaço e outros planetas. Jarre é mau quando faz a sua música popular, mas alguns momentos 'sérios' podem ser recortados e poupados para outros usos. Cerca de 1 minuto no lado 2 faz acreditar que o resto do álbum poderia seguir um rumo inteiramente diferente.
Steve Hillage «Open» LP Virgin 1979
Lembro-me de «Kamikaze Eyes» em 82 pelo simples motivo de que era um single electro-pop. Só muito depois soube que Hillage era dos Gong, quando apareceram os System 7 nos 90's (System 7 eram Hillage com a namorada Miquette Giraudy). «Open», sendo uma edição de 1979, não se decide entre prog e Disco. A tendência prog FM em 4 faixas do álbum é esquecível, mas depois: «Earthrise» é Oriente baleárico com grandes breaks prog, Prins Thomas aprovaria; «Open», o tema-título, introduz vocoder + a cadência Disco midtempo com tudo fácil para um re-edit (tirar um pouco de guitarra aqui e ali, apenas); «Definite Activity» é um óptimo pedaço mutant disco: palmas, coros, breve vocoder, baixo Talking Heads e, como sempre, apenas a guitarra a mais (Hillage era guitarrista).
Jeanette Lady Day «You'll Never Know» MLP Prelude/Gira 198?
O original de «Come Let Me Love You» na Prelude é de 81, esta parece ser uma edição portuguesa que junta esse single a um outro: «Body Movement». Além das versões vocais e instrumentais, são incluídas também versões vocal e instrumental para «Give It To Me». Disco a caminho de electro-funk com elementos latinos, Chic e R&B. Médio.

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segunda-feira, maio 15, 2006
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Wantlist (2)

Wantlist actualizada, acrescentada. Dêem notícias se localizarem algum dos títulos abaixo a valores aceitáveis:

- Avonn «Everybody Get Down» 12" (RBL ??) 19??
- Carol «Breakdown» 7" (Dirty Dance 7003) 1981
- E.S.P. «It's You» 12" (Underground UN108) 1986
OU
- E.S.P. «It's You» 12" (Radical DJINT14) 1989
- Hamilton Bohannon «South Africa» 12" (Compleat CPD207) 1985
- Hercules «7 Ways» 12" (Dance Mania DM002) 1986
- House To House «Taste My Love» 12" (Police PR01001) 1987
- Ian Dury And The Blockhead «Spasticus Autisticus» 12" (Polydor UK POSPX285)
1981
- Indoor Life «Indoor Life» LP (Celluloid 204 295) 1981
- Les Vampyrettes «Biomutanten» 12" (?? F 667.226) 1981
- Lime «On The Grid» 12" (Prism PDS-490) 1983
- Max Berlin «Dream Disco» MLP (Malligator J1611-21) 1978
- Max Berlin «Max Berlin's» 12" (Melodi's 781.200) 1978
- MD III «Face The Nation» 12" (Underground UN111) 1988
- Nyam Nyam «Fate/Hate» 12" (Factory Benelux FBN28) 1984
- Peter Brown «Do Ya Wanna Get Funky With Me» 12" (T.K. Disco TKD-035) 1977
- Pookey Blow «Get Up (Go To School)» 12" (Tri State KF3103) 1981
- Rio D «I Got To Make It» 12" (Rio RR-1039) 1989
- Schaltkreis Wassermann «Psychotron» LP (Space SR-82101) 1982
- Shawn Shegog «Living In The Dark Side» 12" (No Name NNR002) 1989
- Steve Winwood «Time Is Running Out» 12" (Island WIP6394) 1977
- Sun Yama «Subterranean Homesick Blues» 7" (Transtatic TRANS 1) 1982
- Sunbelt «Spin It» 12" Euro Dance EDR101
OU
- Sunbelt «Spin It» 12" Rio RIO18
- Unit Moebius «Disco LP» 2xLP (Disko B DB31) 1995
- V/A «Your Secret's Safe With Us» 2xLP (Statik STAT LP 07) 1982

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domingo, maio 14, 2006
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Sr. Ming (2): Passos Manuel 20.05.2006


Sr. Ming é o nome das sessões com ME + Dexter + 2m.
Algumas palavras:
espaço
drogas
visões
mecânica vintage
tensão
quebras
música

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Música na Twilight Zone: The Hollow Men


«Tales Of The Riverbank» era o nome de uma série de TV dos anos 50, com animais reais cujas 'vozes' eram dobradas por actores de forma a construir narrativas. É também o título do primeiro álbum de Hollow Men, de Leeds (Gang Of Four), gravado em 1986 para a Dead Man's Curve. Indie em formato, psicadélico em espírito, o disco faz pop de ambientes fuzzy com lua e estrelas, lembra só um pouco Jesus & Mary Chain, tinha o seu lugar e soa longe dos indie kids de agora. 20 anos depois, um breve google dá logo MySpace . Hollow Men era também um poema de T.S. Eliot com 80 anos mas no centro das angústias de muitas épocas.

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