New School (12)
Mais um set com, maioritariamente, os nomes de sempre. Raramente desiludem, é por isso.
Reggie Dokes «The Kemetic EP» 12" Psychostasia 2004
Já por aí há algum tempo, grooves lentos, muito lentos (mas 33rpm é o certo), um toque de MIDI, piano, flauta e synths Detroit. Parece feio? Não. Só é preciso deixar a hipnose fazer tudo por nós. House. Dois temas, «The Morning Sun» é a pérola.
Hieroglyphic Being «Guidance/Direction EP» 12" Apnea 2007
Numa editora espanhola de minimal alemão para a qual normalmente não se olha com atenção (é mais uma), mas respeito por terem convidado Jamal Moss para o seu catálogo. A sério, este maxi faz eclipsar tudo o resto que a editora já lançou. Mais limpo do que a generalidade das produções de HB, isto é, melhor som. Demasiado bom.
Villan X/2 AM FM «Heartbeat Crazy/Don't Front» 12" Nation 2007
Villan X é Traxx, o dono da coisa. O seu lado parece Klinik vintage, orgia de caixa-de-ritmos, até a voz meio afectada recorda esses tempos; o lado de 2 AM FM (Tadd Mulinix + D'Marc Cantu) diz "Sick of this shit", jack com voz robótica, incrível jam old-school SÓ para aficionados. Nação jack no Presente!
Keith Worthy «Shelovesmenot» 12" Aesthetic Audio 2007
Segundo maxi, Worthy é deep! Ambiente completo, ritmo, melodia, camadas, como uma consola de jogos auto-suficiente que não precisa de periféricos para fabricar o mundo. Calma, espaço para contemplar e ouvir, e o suor enquanto se dança evapora-se antes de pingar no chão - o disco não é assim TÃO esotérico, mas deixa tudo perfeito à volta. Meu deus.
V/A «Underground Anthems Vol. 1» 12" Sistrum 2007
Tem toda a gente: KSoul + Ra.H, Keith Worthy e Patrice Scott. Worthy aqui vai mais longe, «Deep For Dayz» faz imaginar uma trip de dias seguidos, sem sair das alturas. Meio ácido, mas calmo. Scott é o mais vendido, «Do You Feel Me» tem muitas regras do livro mas o bleep das teclas desarma sempre. É o que soa mais normal e próximo do centro, e tem toda a facilidade em fazer brilhar o que se ponha a seguir, num set. Não chega a lado nenhum, é antes uma viagem para. KSoul + Ra.H dão outra imagem de Itália. Teclas e sentimento, groove hipnótico, ritmo com pequenos nadas a aparecerem para manter tudo vivo.
Theo Parrish «Sound Sculptures Vol. 1» 3xLP Sound Signature 2007
Mesmo quando a voz ameaça deixar as coisas do lado errado, só temos de prestar atenção ao eco à sua volta e à vida complicada por baixo para se saber que o disco é freaky, longe da reverência limpa que outros exibem perante o jazz e a soul. Reparem como Theo marca o seu próprio compasso em «Twisted Friskie Biscuits» (parece que está a fazer tudo com as mãos). «Galactic Ancestors» é a viagem espacial certificada, no disco. Ritmo seco e sozinho abre caminho, lentamente, para jazz astral metronómico. «Synthetic Flemm» é o lado jack como tinhamos ouvido em T.O.M. Project (arranjem isso, por amor de deus). São só os highlights.
Omar-S feat. Theo Parrish «(008)» 12" FXHE 2007
No rótulo vem escrito The Grand Son Of Detroit Techno talvez para Omar, mas pode ser Theo. A segunda vez que ouvimos os dois juntos (T.O.M. Project foi a primeira), é sempre escuro e estranho. Beat house, claro, mas e o resto? Warp sem as estrelas, só os cometas a passar e o medo de baterem em nós.
Oasis (Omar-S + Shadow Ray) «Thirteen/Two/Eight» 12" FXHE 2007
«Thirteen» é das cenas house mais simples que Omar tem produzido, beat + groove eficazes; «Two» é o tema fora de tempo (batida incerta, ouvida casualmente), o desafio para quem espera só house certo. «Eight» é um tapete ambiental com linha de baixo, faz abrir as nuvens especialmente quando não se põe um beat por baixo.
Chris Moss Acid «London's Calling EP» 12" Mathematics 2007
Mesma linhagem inglesa do acid de Luke Vibert ou Aphex e outros, deixa pouca marca porque já foi tudo ouvido, mas «Niacin's Touch» tem tudo tão justo e bem colocado, o nível de emoção é mesmo certo, suficiente ambiente e memória para ser, assim logo, um dos temas ácidos do ano.
Morphosis «Dark Myths Of Phoenecia Pt.1» 12" Morphine 2007
Morphosis é o libanês tornado italiano Ra.H. Pura classe, na sua própria editora dedicada à preservação do fulgor original house e techno. Duas faixas profundas e dramáticas com apenas a mais ténue ligação ao actual minimal. Para habitar, mais do que analisar.
7 Comentários:
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