major eléctrico


domingo, dezembro 09, 2007
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Compras 09.12.2007

Laszlo Bencker «Robot Couture» Lp Sonoton 19??
Sonoton é uma editora baseada em Munique, ainda em actividade, Laszlo Bencker um dos mais recorrentes compositores na editora. «Robot Couture» é a prova de que nem sempre compensa comprar discos anteriores a 1990 com Robot no título ou na capa. 14 faixas MIDI genéricas, muito feias, inspiradas no futuro - edição em CD é de 1988, LP talvez também, julgando pelo tipo de som lounge 1980s.
Mi-Sex «Space Race» LP CBS 1980
Outro equívoco: alien na capa e «Space Race» título. Rock autraliano vagamente new wave, FM, nem sequer transformável em re-edits. Contra-capa muito boa, no entanto!
Belle Epoque «Miss Broadway» LP Big Tree 1977
Quem grava um single tão freaky como «Bamalama» tem de ter mais música com interesse. Depois de ouvir a versão de Glass Candy para «Miss Broadway», o original neste LP soa muito mais louco (1977 era louco), belo exotismo disco! «Black Is Black», no lado B, funciona como medley para um lado inteiro, facilitando o trabalho dos DJs na época. Breaks incríveis mas tudo o resto demasiado formatado para conseguir distinguir-se do padrão da época. A seguir a «Miss Broadway», no entanto, duas baladas mantêm o entusiasmo: «Me And You» (guitarra psych nos intervalos da voz) e, meio blues e intensa, «Losing You». Capa óptima, também.
Wired «To The Beat» 12" Zyx 1986
Híbrido house/new beat/italo produzido por Tommy Musto, forte na cena house italiana da década de 90 e com um maxi de referência na americana Nu Groove em 89 (ver a recente reedição de Dynamic Duo, pela Rong). «To The Beat» tem 4 versões, 3 com linha de baixo meio Chicago e synths italo e uma - Bonus Mix - que funciona como ferramenta house, quase só ritmo. Bom.
Jasper Van't Hof «Pili-Pili» LP WEA 1984
A faixa-título de 15 minutos é praticamente o resumo da cena afro-cósmica de Baldelli nos anos 80: lento, exótico e electrónico. Como outros nomes ligados ao Jazz, Van't Hof experimentava outras coisas na década de 80 e «Pili-Pili» mostrava também a sua ligação a África (cânticos, percussões). Disco estranho que sofre por ser demasiado étnico e ter uma bateria sintética muito datada, mas o piano natural do compositor, junto com as partes mais secas e cósmicas na maioria das faixas no álbum, segura tudo nos limites do razoável. Mais sobre ele aqui.