major eléctrico


domingo, novembro 11, 2007
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Compras 07.11.2007

Dutch Robinson «Happy» 12" Epic 1984
Cantou nos Ohio Players durante algum tempo, fez a escola funk dos 70s e, como tantos outros, gravou pelo menos um disco electro a meio dos 80s. «Happy» é misturado por outra figura do meio, Vaughan Mason (um dos exemplos mais perfeitos de continuidade entre disco e house). Groove tenso e dramático, falsete do lado A atenuado no lado B, onde apenas canta o refrão e num tom mais grave. Estranho, repetitivo e bom.
Maximus Three «Maximus Party» 12" Eclipse 1981
Produtor de reggae, Keeling Beckford não é estranho à apropriação de ritmos alheios para as suas produções. «Maximus Party» é «Another One Bites The Dust» (Queen) não creditado, com rap festivo de Maximus Three. Algures entre hip hop e a alvorada da cena electro de rua, com suficientes breaks e efeitos para abrir os olhos de satisfação. O instrumental tem muito menos voz. Isto vale dinheiro.
Ben Mays «X-Rated» 12" Desire 1989
House decente feita em Chicago mas sem a aura dos melhores. É só quando se ouve a remistura de Edward Crosby (Master C&J) que tudo se ilumina e, bam! disco incrível para ter na colecção e logo de uma editora que começou com o inabalável «Metal Dance».
The Armed Gang «All I Want» 12" Chaz Ro 1982
Os vocalistas negros eram soldados numa base americana em Itália, onde Armed Gang começaram. Co-produção de Tony Valor, nome que só podia estar associado ao glitter do disco sound, neste disco produzido em Nova Iorque e a entrar no boogie que dominou a cena durante algum tempo. Lado vocal com falsete extremo faz pensar no facto de os vocalistas serem soldados, no lado instrumental notam-se melhor os efeitos e o beat sci-fi.
Will Powers «Smile» 12" Island 1983
Outro single do álbum «Dancing For Mental Health» mas nada tão bom como «Adventures In Success», co-escrito com Robert Palmer e Sting. Também fonte de eterno espanto o facto de Todd Rundgren estar envolvido nestes discos. «Smile» continua o modo motivacional da música de Will Powers (a fotógrafa Lyn Goldsmith), mas a mensagem positiva da letra nada faz para que a música brilhe. No entanto, os primeiros minutos do dub no lado B, antes de entrar a melodia, valem ouro para uma mixtape.
Toto Coelo «Milk From The Coconut» 12" Radical Choice 1983
Soa a um cruzamento entre Bananarama, «Rapture» de Blondie e Sugarhill Gang mais funk e menos hip hop. Feito em Inglaterra mas com um feel italiano e não apenas no nome. O passo lento e meio cósmico complementa na perfeição as cinco vozes que começam a música em nota pessimista: "It's getting sour by the hour". Neste maxi é tudo tão bom que é comovente.

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sábado, novembro 03, 2007
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