major eléctrico


quarta-feira, maio 30, 2007
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Culturgest: 01.06.2007


Major Eléctrico sonorizou o átrio da área de exposições da Culturgest, sexta-feira dia 1 de Junho, das 23h às 02h. Nessa noite inauguraram duas exposições: Miguel Palma e Irwin, colectivo esloveno com ligações à NSK e Laibach. Sem querer, muito do passado de ME pôde ser encontrado em ambas as exposições.
Algumas peças de Miguel Palma fazem muito barulho, mais do que ME fez. A música foi densa, maquinal e não foi para dançar, apesar de não proibirmos ninguém. Houve uma pista de automóveis com 4 faixas e que ocupou uma sala inteira - um Fiat 600 circulou na pista. Noutro sítio havia uma trituradora de electrodomésticos. Houve um cofre com 1000 contos. E também uma ventoinha gigante.


sexta-feira, 1 de junho.
inauguração começou às 22h.
ME começou antes das 23h.

+ info MIGUEL PALMA
+ info IRWIN

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sábado, maio 19, 2007
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Compras 18.05.2007: House

Renegade Soundwave «Women Respond To Bass» 12" Mute 1992
A voz pode soar posh e desnecessariamente sexy para quem não vibrava com Anne Pigalle e outras divas pop vanguardistas dos 80s. O sotaque marcadamente francês é todo justificado por uma frase que Pascale Feuillee canta, por acaso mesmo em francês: "La basse physique". É aí que as defesas baixam. Dub house!
Cabaret Voltaire «Keep On» 12" EMI 1990
A viragem house de CV parecia lógica na mesma época em que Richard H Kirk (1/2 CV) gravava como Sweet Exorcist e inaugurava a cena bleep da Warp. «Keep On» é produzido por Mark Brydon (mais tarde dos Moloko) e Robert Gordon (Forgemasters e tantas outras coisas, incluindo a fundação da Warp). A voz de Stephen Mallinder sobe de tom, é mais melódica que nunca, e a melhor mistura aqui é a de Paul Oakenfold: house clássica, melódica, uplifting, sem excessos nem breaks em demasia.
Coldcut «Doctorin' The House» 12" Ahead Of Our Time 1988
Acid house batia forte em Inglaterra durante '88. Coldcut foram pioneiros, se bem que o seu coração estava no cut-up mais próximo do hip hop (Steinski ensinou). Linha de baixo inesquecível, voz de Yazz (lado B sem voz de Yazz) e, infelizmente para os dias de hoje, o excesso de samples bombardeadas ao longo de toda a faixa complica a utilização em pista. Clássico e querido, ainda assim.
Liz Torres «Queen B****» 12" Streetside 1989
Na verdade, são 5 versões de «Don't Let Love Pass You By», quase sempre vocais, 2 delas por Master C & J. O tom grave de Liz Torres, quando é notório (nem sempre é), torna instantaneamente a canção única e inimitável. Groove profundo, sexy e espiritual. A versão Deep Dub de Master C&J justifica tudo. Crosby e Jones raramente falhavam.
Psychick Warriors Ov Gaia «Exit 23 - Drum Club Remixes» 12" KK 1990
Três remisturas de Drum Club no auge do poder rave. Não fazem justiça ao real valor de PWOG, mas a terceira das remisturas quebra o 4/4 techno para o beat esporádico e uma ambiência que faz olhar de novo para a contracapa: "Ritual Dance Music". PWOG sempre foram mais conotados com techno, mas os seus heróis são house.
Panash «Jack 2 Jack» 12" Emissions Output 12" 1995
Numa das editoras de Andrew Weatherall na fase Sabres Of Paradise e recentemente reeditado por Tiga na Turbo (2004). Acid sujo e má onda mas com tudo para ser um clássico para quem ama Jack. Para além do tema-título, lado B com mais duas faixas dominadas por caixa-de-ritmos. Amor.

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quinta-feira, maio 10, 2007
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Ming (11): Lux 12.05.2007



Lux, Lisboa, Sábado 12.07.2007, 24h
Boogie!

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segunda-feira, maio 07, 2007
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RH



porquê
instruções

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K



+
+

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sexta-feira, maio 04, 2007
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Compras 04.05.2007: Reedições

Loose Joints «Tell You (Today)» 12" West End 1983/2006
Composto e produzido por Arthur Russell e Steve D'Acquisto, misturado por Larry Levan, pouco poderia falhar naquela época dourada. Excesso de metais distrai do groove em algumas partes, no entanto.
Trilogy «Not Love» 12" Il Disc8 1982/JDC 2006
Italo Disco a começar a funcionar como género, em 82. Conhecido recentemente do primeiro «Disco Galaxia», este tema carrega todo o drama dos melhores + compasso electro bastante Kraftwerk e voz FM que, nesta dose, resulta sempre. Must.
International Music System «International Music System» MLP IMS 1983/2007
Padrão semelhante a Klein & MBO. «Runaway» tem aparecido em compilações de Italo, é a canção privilegiada aqui, voz totalmente duvidosa a passar por emotiva, é preciso gostar da época e do som. «Bubble Rap» deixa ainda mais dúvidas, «Mojave» é lounge baleárico electrónico, mas todo o lado A (+ 3 temas) parece mais sério. «Nonline» é o hit Cósmico aqui.
In Sync «Storm» 12" Irdial 1992/Fortune8 2006
Segundo o Discogs, Lee Purkis foi dos primeiros a divulgar as cenas de Chicago e Detroit em Inglaterra e ajudou a fundar a loja FatCat (antes de ser editora). «Storm» é totalmente Chicago, brilhante na condução da linha de baixo. «W Arm» está em linha com as primeiras coisas de Autechre e B12, totalmente Artificial Intelligence, óptimo. Reedição em vinil transparente.
A Number Of Names «Sharevari» Capriccio 1981/2007
Como foi dito uma e outra vez no passado, «Sharevari» é fundamental no caminho para o techno em Detroit. A voz distanciada com sotaque exótico a falar sobre Porsche 928 e outros goodies desejados na época + o beat metronómico fazem tremer. Um dos melhores maxis de sempre? Mais ainda depois de o ouvir em contexto.
Strafe «Set It Off» 12" Jus Born 1984/2007
Mais um disco perdido entre géneros mas que, por isso mesmo, foi justamente endeusado. Ouvimos pela primeira vez na versão de Harlequin 4s tirada do «DJ-Kicks» de Playgroup, mas só agora o original de 84 está na mão via reedição. 9'51" de beatbox e ambiente b-boy trazido do Disco, voz emotiva pouco comum com este fundo sonoro, mistura de Walter Gibbons numa época em que o seu melhor parecia já ter sido feito. Instrumental aumentado para 12'24" e directo ao coração de quem não resiste a uma caixa-de-ritmos clássica.
Arpadys «Arpadys» LP Sirocco 1977/2007
Talvez o expoente máximo do prog/disco produzido em França na década de 70, Arpadys ficaram mais ou menos populares pela quantidade de vezes que se ouviram «Stone Roller» e especialmente «Monkey Star» em re-edits e compilações nos últimos anos. A essas duas faixas acrescenta-se «Funky Bass» como número a reter num álbum não exactamente magnífico. «Spatial Reggae» explora, como Supermax, o interesse pelo exotismo do reggae, «Mystery Rock» é prog/disco mas rock n roll, e «Pharoah Song» é a balada espacial que completa o leque de emoções.

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